22/07/2016



Que o Homem  não destrua, num mau momento, o que Lhe deu tanto trabalho a construir.

Que impere a normalidade.

Que se proteja a Vida, o bem maior que nos foi oferecido.

Que se acalmem as mentes conturbadas.

Que se descubra a melhor solução...



Água do mar, agitada pelo vento.
Que os ventos soprem, sempre, a favor da Vida.


Uma manhã na praia.


Burgau
Algarve
Portugal


21/07/2016


Valorize quem caiu e se levantou, de novo, e, mais forte.
Valorize mais e melhor quem nunca caiu e segue em frente.

Quem nunca caiu, por vezes, pode ter vontade de se "jogar ao chão" para ouvir uma palavra de incentivo.
Não deixe que isso aconteça.

Diga agora.


Foto de Samuel Viegas


Dê mais valor às suas vontades.

Os outros, alguns, podem ficar para depois...



19/07/2016


Barquinhos de melancia


Coma a melancia, guarde a casca e deixe secar.














Num domingo, de Verão, depois do almoço, a avó Mariana colocou, sobre a mesa, uma melancia enorme.
O avó João encarregou-se de cortá-la, em grandes talhadas.
Retirou-lhes algumas sementes.

As crianças deliciadas, com o gosto fresco e doce, iam comentando:
- Ah que boa!
- Ah que docinha!
- Ah que fresquinha!

O avô, com ar sonhador, exclamou:
- Lembro-me das corridas de barquinhos, feitos com cascas de melancia, que eu fazia com os meus amigos quando chovia...
- Oh avô, chovia no Verão? - perguntou Sofia muito espevitada.
- Não. Guardavam-se as cascas para fazer barquinhos, no Inverno. Colocava-mos um pau, uma folha de nespereira a fazer de vela, e, quando as valetas levavam água seguia-mos os barquinhos para ver qual chegava mais depressa, ao largo da igreja.

- E os meninos não ficavam molhados com a água da chuva? - perguntou a Clarinha com ar preocupado.
- Sim. Depois a nossa diversão acabava com a minha mãe a dar-me uma grande sova. Bons tempos...
- Gostavas de levar sovas? - perguntou o Pedro, com ar de espanto.
- Não, mas era feliz com pouca coisa. Os barquinhos de melancia eram verdadeiras obras de arte.
- Fazes barquinhos para nós os três? - perguntou Sofia.

- Sim, claro. - respondeu o avô com pouco entusiasmo.
Quando se levantaram da mesa já ninguém se lembrava dos barquinhos de melancia.
O avô João guardou quatro cascas.
No Inverno, deviam estar boas para fazer barquinhos.
Tinha que treinar para não ficar mal na primeira competição.

Prometeu, a si próprio, não se esquecer.
Os netos já não se lembravam.
Cada um, sentado na sua cadeira, agarrado ao tablet, isolados do mundo.

E, um dia tão maravilhoso, no mundo, lá fora...


17/07/2016


Em cada dia que passa tornas possível o que parecia impossível.
Parabéns por tudo isso.
E, isso é a luta, diária, pela vida que nos é oferecida.

Luta pelo lugar certo.
Luta pelo sentimento adequado.
Luta pelo bem contra o mal.

Parabéns por tudo isso.


Foto de Samuel Viegas.





É muito melhor estar cansado/a por ter trabalhado muito do que estar cansado/a e não ter feito nada.