Tenha o céu como limite.

A pessoa, o eu de cada ser, é muito mais do que uma aparência bonita ou feia, idosa ou jovem, gorda ou magra que se apresenta aos olhos de quem a consegue ver.

A voz sensual que se deixa ouvir quando se telefona para um call center, para uma colega ou para um colega, de trabalho, de uma outra empresa ou entidade, ou a voz profunda e envolvente de um locutor de rádio, converte-se em imagem, no nosso cérebro.

Fantasias que, poucas vezes, são realidades.

Realidades essas que se desmoronam com o conhecimento visual, da pessoa em questão.

E, no que devemos acreditar?

Naquilo que vemos?

Naquilo que ouvimos?

Naquilo que sentimos ou pressentimos?

O nosso primeiro julgamento costuma ser feito pelo que vemos, depois pelo que vamos conhecendo, ao longo da convivência.

Juntamos todos os nossos sentidos, e, decidimos que tipo de pessoa é, se gostamos dela ou não. Esquecemos a sua aparência, deixamos de ver se é gorda, magra, idosa, jovem, feia, bonita...

Quem não tem visão avalia pelo que sente e pelo que pressente.

Talvez consiga ver, logo no início, muito mais e melhor. Talvez consiga fazer um julgamento mais justo do que quem vê, com os olhos de ver.

Se imaginamos uma pessoa linda e esbelta, pela sua voz meiga, sensual e calorosa, sentimo-nos enganados quando ela se nos apresenta e é gordinha, de dentes tortos e olhos estrábicos...

Atreva-se a fechar, os olhos, quando necessário. Treine todos os seus outros sentidos.

Adquira a capacidade de julgar os outros pelo seu verdadeiro "Eu".

Atreva-se a ver o que está mais além.

Tenha o céu como limite.

A importância do passado.

Não é bom fazer do passado o nosso presente.

O que passou, passou.

Não deixemos que as recordações tomem conta dos nossos dias.

Abrir os olhos, ativar todos os sentidos e viver cada momento. Torná-lo intenso...

Saber que já passaste por ali, que já cheiraste aquele cheiro, que já sentiste aquele chão mas ter sempre presente que nunca viste aquele pôr-do-sol... nenhum momento pode ser igual a outro.

Aproveita o passado para não errares, no presente e no futuro.

Olha para a História como uma ciência que te pode ajudar a compreender o momento que vives, agora.

Fósseis, lembranças do passado.

Tempo de espera

Passam segundos.

Passam minutos.

Passam horas.

Passam dias.

Passam semanas.

Aproxima-se o tempo limite...

O tempo de espera acaba por ser o pior tempo a que a pessoa se expõe.

Ninguém gosta de viver, esperando.

Esperando por este, esperando por aquele, esperando por coisas boas, esperando por quase tudo, esperando por quase nada.

Espera-se que o tempo passe, e, ele vai passando. Umas vezes, passa depressa demais, outras vezes, passa devagar, outras vezes sem se dar por ele passar.

Esperando que aconteça, gera ansiedade.

Por mais que tentes abstrair-te de que estás à espera, esse sentimento, esse lembrete está sempre presente.

Algo "martela", no teu subconsciente, lentamente, mesmo devagar... 

Quem faz esperar gera mau estar. Seja forte, respire fundo, não demonstre o que lhe vai na alma, liberte os sentimentos de outra maneira. Não dê o prazer de desesperar. Mostre-lhes um sorriso. Desarme com a sua melhor vontade.

Pense que, depois de ter passado, deixa se ser importante. Esquece-se como se nada  tivesse acontecido.

Estranho, muito estranho, o tempo que se espera que passe.

Maus cheiros e ambientadores.

Existem poucas pessoas insensíveis aos maus cheiros.

Todas gostam de entrar em casa ou no carro e sentir um cheiro a essência, disto ou daquilo. Ligado a uma tomada, ao ar condicionado do carro, com temporizador ou acionado pelo movimento, existem ambientadores para todos os locais e para todos os gostos. 
Para além disso, ainda podemos contar com as velas perfumadas, umas mais, outras menos, os pauzinhos e os cones de cheiros que se queimam e ficamos a inalar esse fumo. Há que ter um certo cuidado com queimadores porque destroem o oxigénio, mantenha-se num outro compartimento.

Longe vai o tempo em que perfumavam os espaços com flores naturais, folhas de eucalipto, pétalas de rosa, flores de alfazema, rosmaninho, sabonetes perfumados nas gavetas da roupa... e mais perto estão as alergias e doenças dos mais variados tipos.

Não abusemos da sorte. 

Se não suporta maus cheiros comece por acabar com o foco do mau odor. Mantenha os espaços ventilados, sempre que possível. Se o mau cheiro é provocado pela humidade, compre um desumidificador e coloque-o no sítio mais húmido.

Dê alguma atenção a lixos acumulados. Lave e aspire tapetes, colchas, carpetes, cortinados...

Depois de tudo bem limpo e arejado atreva-se a descobrir cheiros naturais.
Pode continuar com os seus ambientadores, uma vez por acaso, mas se gostar do que é natural, inove.

Aproveite esta ideia e descubra o cheiro fresco e saudável da folha do escalipto. 
Mude as folhas logo que sequem. 
Pode optar por colocar alfazema, rosmaninho ou outras flores do campo. Descubra os cheiros que mais lhe agradam.

Folha seca, de palmeira,
contendo folhas e bagas de eucalipto.