13/11/2015


Natal, imagens e momentos que despertam sensações


















Por todos os cantos do Mundo surgem sinais que alertam para a chegada do Natal.
Dependendo do lugar, pode ser a neve, pode ser o calor, pode ser o vento norte e frio cortante, podem ser os vendavais ou podem ser, simplesmente, os enfeites e as iluminações coloridas...
No Algarve, a sul de Portugal, nas zonas mais sombrias, no princípio do mês de novembro começam a surgir tapetes, de musgo, fofos e verdes.
Logo, de imediato, assomam à ideia as lembranças de infância em que as prendas não eram tão importantes quanto isso porque o dinheiro era pouco. Dava-se importância a todas as vivências e preparativos para celebrar esta grande festa.
Crianças acompanhadas por professores ou por familiares mais velhos saiam por esses campos, apetrechados com cestos e espátulas finas em busca do musgo, mais verde e fofo, para colocar por baixo da árvore de Natal ou para embelezar o presépio.
Na escola, cada criança colocava uma figura sobre esse tapete macio.
Ainda hoje essa prática costuma acontecer mas já não é bem a mesma coisa. 
Existem presépios, prontos  a montar, de todos os materiais e dos mais variados preços. Não dão trabalho, não sujam a casa, não se perde tempo.
É esse tempo, que não se perde, que não se vive nem se partilha com os mais novos.
Gosto de recordar que tive e ainda posso ter esse prazer.
Deixo-vos o alerta.
Atrevam-se a passear pelo campo, nestes tempos, e, sintam essa beleza, gratuita.