12/09/2015


Tenha o céu como limite.




A pessoa, o eu de cada ser, é muito mais do que uma aparência bonita ou feia, idosa ou jovem, gorda ou magra que se apresenta aos olhos de quem a consegue ver.
A voz sensual que se deixa ouvir quando se telefona para um call center, para uma colega ou para um colega, de trabalho, de uma outra empresa ou entidade, ou a voz profunda e envolvente de um locutor de rádio, converte-se em imagem, no nosso cérebro.
Fantasias que, poucas vezes, são realidades.

Realidades essas que se desmoronam com o conhecimento visual, da pessoa em questão.
E, no que devemos acreditar?
Naquilo que vemos?
Naquilo que ouvimos?
Naquilo que sentimos ou pressentimos?

O nosso primeiro julgamento costuma ser feito pelo que vemos, depois pelo que vamos conhecendo, ao longo da convivência.
Juntamos todos os nossos sentidos, e, decidimos que tipo de pessoa é, se gostamos dela ou não. Esquecemos a sua aparência, deixamos de ver se é gorda, magra, idosa, jovem, feia, bonita...
Quem não tem visão avalia pelo que sente e pelo que pressente.
Talvez consiga ver, logo no início, muito mais e melhor. Talvez consiga fazer um julgamento mais justo do que quem vê, com os olhos de ver.

Se imaginamos uma pessoa linda e esbelta, pela sua voz meiga, sensual e calorosa, sentimo-nos enganados quando ela se nos apresenta e é gordinha, de dentes tortos e olhos estrábicos...
Atreva-se a fechar, os olhos, quando necessário. Treine todos os seus outros sentidos.

Adquira a capacidade de julgar os outros pelo seu verdadeiro "Eu".
Atreva-se a ver o que está mais além.
Tenha o céu como limite.